Metamorfose



Sinto-me debater dentro desse casulo mental, resistente, quase calcificado pelo tempo, pela falsa impressão da certeza do “suficiente”.
É como se mesmo contra minha vontade, ainda não fosse o momento de eclodir. Justo! Pois quem decide esse momento não sou eu.
Sinto-me algumas vezes, como aquele personagem do filme “efeito borboleta”. Volto ao passado... Porém, nesse caso, revejo mais as impressões que me foram causadas, aos fatos propriamente ditos.
Diante do meu próprio julgamento, algumas vezes me condeno, outras vezes ensaio um sorriso que certas lembranças me causam, ou me vejo segurando um sorriso franco quando estou diante de outras pessoas.
Não consigo parar! Meu cérebro simplesmente trabalha sem minha permissão, e é como se a cada momento, mais um pedaço do meu próprio quebra-cabeça se encaixasse.
Sabe aquela forte sensação de que você está mudando¿ E muito!
Não quero aceitar algumas fraquezas que revejo, não abraço sentimentos que me diminuem, nem amores que representem posse ou que não sejam correspondidos.
Não sei onde isso vai dar... Não é fácil. Espero que isso me leve a um lugar melhor (internamente falando). Sinto-me evoluir... Só não consigo entender muito bem como.
Só há uma coisa que percebo claramente: “Poucas coisas são mais importantes do que iluminar a consciência com visões mais amplas”.


Gil Façanha

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