As vezes, quando me olho no espelho, vejo exatamente aquilo que creio que já conheces tão bem. Sinto-me fortaleza, e ao mesmo tempo, frágil.

Pergunto-me se conseguiste olhar além da aparência imponente... Além do que simplesmente parece.

Conseguiste tocar com a delicadeza de uma pena, toda a intensidade da minha alma.

Conseguiste ver nos verdes dos meus olhos, que o melhor de mim já foi teu?

Já fui exposta à luz do teu olhar penetrante e você me alcançou tão fundo!
Sinto no ar, o cheiro de mais um adeus. Sinto que voltarei a caminhar sozinha novamente. Como sempre, e por toda a minha vida... Sinto... E lamento.

Gil Façanha

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