Temporal de prazer





Pernas abertas frente ao mar
Sexo exposto ao vento, sentia-se penetrada por um furacão insano, a viciar seu corpo naquela tempestade de prazer.

Oceano de líquidos quentes, ondas num vai e vem castigante, e ela implorava por mais.

Noite turbulenta, egoistamente devastava todas as paisagens e aproximava qualquer horizonte.

A lua se negara servir por testemunha de tão intensa entrega, por quase pervertida e pornográfica exposição.

Insaciável sobre aquele corpo...
Ao precoce nascer do sol,
Na angústia de não querer partir
Ela, fêmea... Pariu temporais.

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